Pois é.
CLASSE,
Classe é classe, é emoção, é paixão, é honestidade, é magia, é RUI COSTA.
O Verdadeiro MÁGICO voltou, ele que nunca saiu do coração dos benfiquistas, ele que nunca esqueceu o Benfica do coração.
O povo diz que não há amor como o primeiro, mas nestas coisas da paixão e do coração, numa altura em que os tempos antigos do amor à camisola foram ultrapassados pela evolução mercantilista do desporto, o regresso de Rui Costa ao Benfica não deixa de constituir um fenómeno de raro fervor clubístico.
As Lágrimas
O jogo continha toda a carga emotiva do retorno do rebento querido à casa-mãe e até o então capitão dos florentinos, o argentino Gabriel Batistuta, fez questão de lhe entregar a braçadeira de capitão nessa partida. Profissional acima de tudo, o número 10 pegou na bola, entrou pela área benfiquista e desferiu um potente remate, fazendo o tento do empate da formação “viola”. Consciente da pequena “traição” que acabara de fazer, o "Príncipe de Florença" levou as mãos à cara e desfez-se em lágrimas, enquanto ouvia os aplausos do público que continuava a idolatrá-lo.
Adeptos não esquecem
Conforme o próprio jogador mais tarde confessaria, a situação calou bem fundo no mágico das assistências impossíveis. Se não ocasião única, Rui Costa foi certamente um dos poucos jogadores adversários a ser ovacionado pelo público da Luz depois de assinar um golo. Nesse encontro, uma das muitas manifestações do carinho dos adeptos benfiquistas estava estampada numa enorme faixa, ilustrada com uma camisola 10 vermelha, e que dizia: “Por muitas mais que vistas esta será sempre a tua”.
Milan despede-se com sentimento
Depois de sete temporadas na Fiorentina, Rui Costa ingressou no Milan no Verão de 2001, onde herdou a mítica camisola 10 do croata Zvonimir Boban. Na hora da despedida do jogador que ajudou os “rossoneri” a conquistar a Champions League de 2002/03. O clube de Milão fez questão de, em comunicado, “agradecer o comportamento exemplar dentro e fora de campo e o precioso contributo durante os cinco anos em que vestiu a camisola ’rossonera’”.
“Obrigado por aquela Champions League e obrigado por tudo. Nas jogadas de Kaká, caro Rui, haverá sempre qualquer coisa tua”.
Velho sonho cumprido
Após 13 anos vividos de águia do peito, interrompidos por uma dúzia deles passados em Itália Rui Costa, volta ao “clube do coração” . O velho sonho dos adeptos, dele próprio e do clube, está finalmente cumprido.
Sinto-me em casa, sinto-me feliz!
Obrigado Rui.
Fui…
…Egas
